O vazio



      Este que acomete as instancias corpóreas e se localiza no peito, que direciona, impulsiona, promove. O que ele quer? Como preenche, por que preenche? Amigo da duvida, ou apenas anseio?
Alguns diriam que é a motriz da compulsão, fenômeno que jamais seria sanado na instancia da condição natural. Algo perdido além da compreensão. De fato, enquanto se matar a filosofia a colocar uma lógica por de trás do fenômeno, não existirá progresso.
Não poderemos ser sofisticados. Aceitaremos, instrumentos prontos, exatos, como respostas a questões tão significativas e relativas aquela percepção única. Não se pode acometer outro Ser, tão distinto, como seu unilateral; vai além; bem além.
Pode-se aceitar o padrão, a linearidade, a forma, mas mesmo as arvores que parecem iguais se estruturam, de uma forma diferente, e não apenas por determinadas condições de pressão e calor.
A motriz, a transitória mudança, a energia da Vida. A natureza cria lacunas, promove cenários, destrói constantes. As eras são efeito dessa coisa que se preenche, se consome, se adapta.
O motivo é se permitir. Questionar. 
Por quê?
O quê? 
Sem dar ênfase ao como, pergunta que apenas cria um método a nos unificar. 

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